"Sede Transeuntes!"


"Sede Transeuntes!"
- Evangelho de Tomé, 40:43

Perceber a transitoriedade do mundo e se ater ao que é eterno, ao que é absoluto e ao que é transcendente...

Creio que a percepção espiritual do sentido da vida é alcançar a serenidade da mente na plenitude da expressão mais pura de pensamentos, sentimentos e ações.

Aconchegue-se à reflexão.


Todos temos ideias conscientes e inconscientes que influenciam a maneira como percebemos o mundo. E, existe sempre a liberdade de fazer a escolha, a cada momento, que rumo seguir.

Devemos partir do princípio de que as impurezas mentais, tais como a ira, a avareza, a luxúria, a inveja, etc, impedem o ser humano de perceber a verdade; pois, são ilusões e fazem parte do eu inferior, o ego egoísta. 

Do nosso verdadeiro eu, como 'centelhas espirituais', possuímos todas as qualidades divinas, tais como o amor, a compaixão, a serenidade, etc. Mas, de alguma forma, desde 'tempos imemoriais' em contato com o mundo material, essas qualidades foram sufocadas e substituídas pelo embotamento mental. 

Compreender que a libertação é um precioso instrumento de metamorfose - a mente deve conduzir os desejos e o mecanismo de projeção que seduzem as emoções - é perceber que nossos padrões mentais gostam de se retroalimentar. 

Quanto mais buscamos conhecimentos e práticas terapêuticas, mais encontramos a face de virtudes mais nobres à essência de si mesmo; o perceber e o encontrar, e se libertar limpando a mente dos equívocos materiais acumulados.

Como os conhecimentos e os ensinamentos, que está figurada toda a dinâmica do espaço humano ao divino, transmutam a personalidade de cada ser potencializando a bondade - do egoísmo pessoal em ação altruísta - é uma capacidade de uma inspiração espiritual que aproxima cada vez mais da sabedoria, aprofundado pela harmonia de discernimento ético nas ideias, nas vivências e nas ações. 

Compreender as verdades e vivenciá-las é um longo processo de 'autocultura', de 'lapidar a si mesmo', despido num mergulho interior, num desapego das impurezas na borda.


Conforme desenvolvemos uma compreensão mais profunda - escutar os ensinamentos - conseguimos experiências mais válidas, e por isso elucidando a nossa alma e purificando o nosso coração. 

Assim, seguimos 'Transeuntes' no encanto da 'força do amor'.

"Canta forte, canta alto..."

Abraço Aconchegante;
Jane Freitas Ribeiro